31 de agosto de 2011

REDES SOCIAIS: QUAIS SUAS FINALIDADES?

        
Poderia dizer que estou de férias das redes sociais, consequentemente da Existência. Os íntimos saberiam onde me encontrar. Shows, barzinhos, e o que for: Esqueceria a senha, das hipóteses possíveis seria melhor me encontrar pelo telefone.
Mas dentre tantas bobagens que já fora escrita nestes meios, já geramos várias discussões muito significativas. Portanto fica claro que, além de postar fotos, curtir isto e aquilo, publicar, podemos efetivamente contribuir diretamente para nós próprios e indiretamente para sociedade. Vejamos um pouco sobre essa funcionalidade:
Logo depois que me aventurei a fazer e estruturar um blog, muitas pessoas estranharam e me perguntaram espantadas: Nossa você tem um blog? Como se isso fosse coisa de outro mundo! Irrealizável, a nós meros mortais...
Pareceu-lhes bastante estranho, afinal como é que pode alguém que não fosse jornalista ou um intelectual se meter a besta, palpitando assuntos tão complicados, controversos e transversais (embora tão presentes) como Política, Educação e afins. Penso que o fato seja justamente esse: A possibilidade de opinarmos, livremente.
Afinal a internet, é um meio de comunicação interativo, e possibilita essa capacidade. Seja através dos sites de relacionamentos, dos fóruns ou mesmo dos blogs, qualquer um pode expressar suas ideias, comunicá-las ao mundo, estando ou não de acordo.


E nesta dimensão não estamos apenas no papel de receptores, como antes estávamos diante da televisão e do rádio, aqui temos a oportunidade de co- atuar como agentes ativos. É a esse propósito que esse blog ganha vida.


Mesmo que não discuta um conceito filosófico como faria um iniciado no assunto, ou não avalie um fato como faria um jornalista (o que pode ser positivo) posso me situar frente às problemáticas, posicionando - me em relação às questões que me acometem e com as quais irei lidar.


Ao falar dos processos educacionais, como funciona a sociedade, conceitos e procedimentos, por exemplo, construir uma reflexão que me pode ser elucidativa, no sentido de que compreendendo melhor os problemas tenho meios para resolvê-los.


Dessa forma, pensando, tornamos sujeitos de nossa própria história e podemos assim dirigi-la segundo nossas próprias ideologias e princípios, não nos deixando simplesmente levar, inertes ou submissos, para onde quer que a correnteza vá.


Podemos, enfim, enfrentá-la, abertamente! E quem sabe, para aqueles que lhe causarem certa estranheza não despertarem a curiosidade.